27 de ago. de 2010

FLORENCE NITHINGALE

Florence Nithtingale nasceu (1820-1910) em uma família rica e bem posicionada, em Florença, então Grão Ducado de Toscana. Recebeu o nome da cidade em que nasceu. Foi pioneira na guerra da Criméia e ficou conhecida pelo apelido de "A dama da Lâmpada", por servir-se desse instrumento para auxiliá-la a olhar os feridos à noite.

Moça brilhante e impetuosa, revoltou-se  contra o papel convencional para as mulheres de seu estatuto, que deveria torna-se uma mulher submissa, e decidiu-se dedicar-se à caridade, sob a forma de enfermagem.

Naquele tempo o papel de enfermeira era exercido por mulheres ajudantes em hospitais ou que seguiam o exército, muitas como cozinheiras ou prostitutas.

Florence Nithingale ficou particularmente preocupada com as condições dos pobres e indigentes. Anunciou sua decisão  à familia em 1845, provocando raiva e rompimento, principalmente por parte de sua mãe.
   

A morte de um mendigo em uma enfermaria em Londres acabou-se transformando em um escândalo público, e levada por esse acontecimento Florence e um grupo de médicos obtiveram uma grande reforma no Estatuto dos Pobres, estendendo o papel do Estado para além do fornecimento do tratamento médico.

A contribuição mais famosa foi durante as guerra da Criméia, quando chegaram relatos sobre as condições horríveis dos feridos. Em 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, inclusive sua tia, partem para os campos localizados na Turquia Otomona.

Florence Nithingale voltou para a Inglatera como uma heroína em agosto de 1857, e,  de acordo com a BBC, era provavelmente a pessoa mais famosa da Era  Vitoriana  depois de Rainha Vitoria.

Contudo, teve febre tifóide e, impossibilitada de fazer trabalhos físicos, dedica-se a formação   de enfermeiras na Inglaterra, onde já era conhecida pelo  seu valor profissional e técnico. Fundou  a Escola de Enfermagem no Hospital Saint -Thomas, com  curso de um ano, ministrado por médicos em aulas teóricas  e práticas.

Em 1883 a R.V. concedeu-lhe a Cruz Vermelha Real e em 1907 ela se tornou  as primeira muher a receber a Ordem do Mérito.

Faleceu em 3 de agosto de 1910, deixando um legado de persistênca, capacidade, compaixão e dedicação ao próximo, estabelecendo as diretrizes e caminhos para a enfermagem moderna.